Conhecer Ouro Preto é como mergulhar em um pedaço de história que se inicia, por volta do final do século XVII. Em um processo de colonização cujo objetivo era a busca do ouro, os bandeirantes se depararam com o que seria um “menino de pedra”, o Pico do Itacolomi, o ponto de referência dado pelos índios para as tão desejadas minas, e assim ali se estabeleceram.
A fusão de vários arraiais, que se formavam em torno de Ouro Preto, elevou-o à condição de vila, em 1711, nascendo assim a famosa Vila Rica, localizada em um terreno montanhoso contemplado com um dos maiores símbolos de riqueza, o ouro. Após a Independência do Brasil, em 1823, Vila Rica recebeu o título de cidade Imperial, passando a ser denominada como Ouro Preto. Seu nome vem do ouro escuro, devido à grande quantidade de óxido de ferro que o recobria.
Ouro Preto, hoje, é reconhecida por sua arquitetura colonial e por seu elevado patrimônio histórico cultural, tombada como “Patrimônio Cultural da Humanidade” pela Unesco em 1980, o que atrai centenas de turistas cotidianamente. Das Igrejas aos museus, passando por suas ladeiras de pedras, Ouro Preto lança seus encantos em sua população nativa e flutuante. Quem passa por aqui leva consigo uma bela lembrança, seja um souvenir, uma fotografia em família ou amigos, ou apenas o aroma de um café tomado a beira de uma linda vista.
O palco de algumas das mais belas atrações turísticas de Minas Gerais hoje é a sede do nosso congresso. Desejamos que as nossas ladeiras os levem a um grande passeio pelo século XVIII e que vocês se deliciem com os mais tradicionais sabores mineiros, enquanto apreciamos a Etologia além da academia no XXXVI Encontro Anual de Etologia.